Com Rodrigo Santoro no papel principal, o filme vem recebendo críticas muito positivas, de maneira surpreendente até. O ator inclusive confessou que antes de receber a proposta para o papel, não conhecia a trajetória de Heleno, mas se encantou com o que descobriu:
“Não tinha ideia da história dele. Ele foi me apresentado através de uma fotografia e logo que bati o olho fiquei absurdamente impressionado, esteticamente falando, com a harmonia que havia na fotografia.”, disse em entrevista ao programa "Bem, Amigos!", no SporTV.
Os trabalhos para a produção do filme começaram há oito anos, com um longo tempo de estudos e pesquisas sobre a história do jogador. Baseado no livro de Marcos Eduardo Neves, “Nunca Houve um Homem Como Heleno”, até certo momento foi difícil conciliar as despesas com o projeto do longa, sendo necessário o próprio Rodrigo Santoro tornar-se produtor e auxiliar financeiramente. A história amarga de Heleno de Freitas, ambientada nos anos 40, dá pano para manga: festeiro, o jogador sempre fez sucesso com as mulheres e era um causador de problemas nos bastidores da bola. O craque colecionou frustrações profissionais como não conquistar nenhum título pelo Botafogo, seu clube do coração, e não conseguir participar de uma Copa do Mundo (no período da Segunda Guerra Mundial, não houve o evento). E os problemas de saúde completam a tragédia: consumido pela sífilis, Heleno termina seus dias num hospício, envolvido também pela loucura.
Além de Santoro, fazem parte do elenco Alinne Moraes (como a esposa do jogador), Othon Bastos (como Carlito Rocha, histórico presidente do Botafogo) e Herson Capri, numa participação especial. A direção é de José Henrique Fonseca.
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